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O que é tráfego pago e orgânico? Como utilizá-los e quais suas diferenças?
- 27 de julho de 2021
- Posted by: Lab Persona
- Category: Marketing Digital
O objetivo de qualquer estratégia de marketing digital é tornar a empresa mais conhecida e gerar novas oportunidades de negócios. Contudo, a forma com que o público chega até uma marca e conhece suas soluções pode variar de acordo com suas fontes de tráfego pago e orgânico.
Apesar de diferentes, os dois conceitos se complementam, e utilizá-los da maneira correta é decisivo para alcançar mais pessoas e atingir os resultados esperados em suas campanhas.
A seguir, entenda melhor o que é tráfego no marketing digital, como as suas fontes se diferenciam e como escolher entre elas.
O que é tráfego pago e orgânico?
Antes de nos aprofundarmos sobre o que é tráfego orgânico e tráfego pago, vamos elucidar o que a noção de tráfego significa afinal. Confira:
O que é tráfego no marketing digital e por que ele importa?
No marketing digital, o conceito de tráfego se refere ao movimento de usuários que acessam determinado site, blog, landing page ou outro ambiente eletrônico. Ou seja, é o fluxo de pessoas que estão navegando em determinada página.
Evidentemente, quanto maior é o tráfego de uma página, maior é o número de pessoas que a acessa e, consequentemente, mais eficiente é a sua taxa de conversão.
Contudo, mais importante do que o volume de visitantes, é a qualidade do tráfego gerado. Ou seja, quanto mais qualificado for o público atingido, mais chances de ele ter interesse nas soluções oferecidas no seu site.
Afinal, não basta ter um site excelente, com um bom design e conteúdo interessante, caso ninguém o visite, conheça e se interesse no que ali é oferecido.
Sendo assim, gerar tráfego é imprescindível para atingir os objetivos das campanhas e as metas dos negócios, pois quanto mais indivíduos atraídos, melhores os resultados obtidos.
Se em uma loja física existem limitações quanto ao volume de possíveis clientes que podem ser atendidos, no marketing digital as ações são automatizadas, e isso significa que não há limites para seus resultados. Portanto, um tráfego alto é sempre uma boa notícia para os gestores, e as ações para fazê-lo crescer devem ser contínuas.
Tráfego orgânico
Quando tratamos sobre tráfego orgânico, estamos nos referindo a fontes de acesso que não têm custos diretos para que novos usuários cheguem até determinada página.
Em geral, os visitantes encontram o site ou blog da empresa através de pesquisas feitas em mecanismos de busca, como Google ou Yahoo.
Basicamente, a estratégia trabalha uma palavra-chave utilizada pelos usuários, para que ela apareça entre os resultados de busca para determinado tema quando uma pessoa a digitar no seu buscador.
Para que isso seja possível, é preciso investir em Marketing de Conteúdo e inbound marketing, para que a marca seja competitiva entre os resultados oferecidos e as pessoas tenham mais facilidade de encontrá-la, tanto por meio de técnicas de SEO, quanto por palavras ligadas ao segmento de atuação do negócio e aos interesses do público.
Tráfego pago
Já no tráfego pago, as empresas precisam pagar por anúncios nas plataformas digitais, que fazem as pessoas chegarem até sua página.
Esses anúncios também são baseados em palavras-chave e, geralmente, só precisam ser pagos quando os usuários de fato clicam neles.
Uma mídia paga pode estar no próprio Google, pode ser uma rede social ou ainda anúncios em sites em geral, sejam eles de notícias, de entretenimento, entre outros que ofereçam espaço para publicidade.
Normalmente, esse tipo de tráfego pode impulsionar o alcance de materiais produzidos para o próprio inbound, como é o caso dos conteúdos de blog ou materiais como e-books. Além disso, podem servir para divulgar sites, promoções, e assim por diante.
Ao contrário do tráfego orgânico, as fontes de tráfego pago demandam investimentos contínuos, pois só com anúncios ativos o nível de acessos se mantém constante. Entenda melhor as particularidades das duas situações logo abaixo.
Quais as diferenças e benefícios de cada um deles?
Com base nos conceitos apresentados acima, podemos dizer que a principal diferença entre tráfego pago e orgânico é que o primeiro é indicado para ações específicas e que demandam mais agilidade, enquanto o segundo é mais voltado a resultados de longo prazo e escaláveis.
Isso porque, o foco das fontes orgânicas é o engajamento dos usuários, e isso exige a construção de um relacionamento ao longo do funil de vendas e a concorrência com outros negócios já consolidados nos mecanismos de buscas.
Já nos anúncios pagos, é possível alcançar o segmento de público pretendido quase que imediatamente, mas esse impulsionamento no tráfego cessa assim que os investimentos na campanha também acabam.
Sendo assim, o ideal é utilizar o tráfego pago e orgânico simultaneamente, construindo um relacionamento mais sólido e duradouro por meio de certos canais, e impulsionando seus resultados e anunciando produtos ou serviços através de outros meios específicos.
Confira as principais fontes de tráfego para cada caso e entenda melhor como essa lógica funciona:
Fontes de tráfego pago
Google Ads
O Google Ads é a plataforma de anúncios do próprio Google, em que as divulgações pagas aparecem entre os resultados de buscas ou em sites parceiros.
Graças à sua capacidade de segmentação, cada anúncio pode aparecer para um público de determinada faixa etária, interesses, localidades, entre outras características específicas.
Além de qualificar o tráfego gerado nas campanhas, a plataforma ainda permite a realização de testes, para que você possa entender qual tipo de divulgação funciona melhor para determinado grupo de pessoas.
Bing Ads
O Bing é outro site de buscas, e assim como o Google, possui seu próprio sistema de anúncios patrocinados.
Seu funcionamento é muito semelhante ao do Google Ads, e se destaca pela segmentação do público e pela capacidade de realização de testes.
Facebook Ads
Já o Facebook Ads é voltado especificamente aos anúncios feitos dentro do Facebook, que também conta com segmentações específicas para qualificar o tráfego buscado dentro da rede social.
Inclusive, ele pode funcionar junto ao Instagram Ads, sendo possível compartilhar divulgações dentro das duas plataformas simultaneamente.
Instagram Ads
Além do próprio Facebook Ads, anúncios no Instagram podem ser gerados diretamente pela ferramenta Instagram Ads.
Nela, as divulgações podem ser feitas por meio de fotos e vídeos no feed ou ainda por Stories.
Linkedin Ads
Assim como a própria rede social em que é utilizado, o LinkedIn Ads é um recurso de anúncios direcionado ao mundo dos negócios.
Basicamente, ele visa o público B2B, por meio de campanhas na própria timeline, em mensagens na caixa de entrada ou divulgações na barra lateral da plataforma.
Sua segmentação segue a mesma lógica corporativa, e pode ser feita por tamanho de negócio, nível de experiência profissional, função, títulos, etc.
Youtube Ads
No caso do tráfego pago gerado pelo Youtube, o sistema YouTube Ads viabiliza conteúdos entre os próprios vídeos ou como sugestões.
Ainda é possível inserir conteúdos dinâmicos no banner do próprio site, entre outras possibilidades com excelente nível de segmentação e engajamento.
Native Ads
Para finalizar, as plataformas Taboola e Outbrain são voltadas a anúncios nativos, em que as pessoas não notam que consistem em publicidade paga e geralmente são compartilhados em formatos diferenciados.
Trata-se de uma forma muito efetiva de engajar e qualificar a audiência, geralmente por meio de conteúdos pagos e com chamadas para ação entre blogposts.
Fontes de tráfego orgânico
Como citamos acima, as fontes de tráfego orgânico são baseadas em mecanismos de busca, como é o caso do Google, do Yahoo e do Bing.
Ou seja, por mais que essas plataformas tenham seus próprios sistemas de anúncios pagos, elas também oferecem meios específicos para criar autoridade e engajar o público de forma natural e gratuita.
Para que seja possível ocupar uma boa posição no ranking desses buscadores, tendo seu link apresentado antes dos concorrentes, é necessário desenvolver boas práticas de SEO no conteúdo atrelado a determinada palavra-chave.
Inclusive, como muitas empresas consolidadas já têm bons posicionamentos nesses sites, as estratégias orgânicas devem ser pensadas a longo prazo e apoiadas por fontes de tráfego pago, tanto para impulsionar o alcance orgânico inicialmente, quanto para garantir resultados em médio e curto prazo.
A sigla SEO significa Search Engine Optimization, e se refere aos meios com que determinado site, blog ou mesmo e-commerce estrutura sua página para que os mecanismos utilizados pelos buscadores sejam capazes de reconhecer que o conteúdo ali presente é realmente relevante para os usuários.
Em geral, uma estratégia de SEO demanda a criação de blogs com conteúdo original e de valor para os internautas, landing pages para ofertas, páginas para produtos, além de cuidados com as palavras-chaves nos títulos dos conteúdos, integração e práticas adequadas do Google Search Console, entre muitas outras previstas para o rankeamento nas buscas.
Como escolher entre os dois?
Conforme ressaltamos ao longo do artigo, as estratégias de tráfego pago e orgânico devem ser complementadas, para que uma fonte possa impulsionar os benefícios da outra.
Portanto, o ideal é considerar as demandas atuais do seu marketing digital para direcionar os investimentos, desde os objetivos da campanha, até o prazo com que os resultados devem ser obtidos e os recursos disponíveis para sua realização.
Nesse sentido, é importante ter em mente que se os investimentos em tráfego pago forem cessados, todas as ações podem ser comprometidas. Já no tráfego orgânico, o conteúdo é capaz de gerar resultados mesmo tempos depois de sua publicação, apesar de os mesmos demorarem mais para aparecer.
Sendo assim, uma boa estratégia orgânica de inbound e Marketing de Conteúdo é imprescindível, pois só ela consegue garantir um crescimento contínuo e escalável para suas estratégias, além de excelente custo-benefício e uma base realmente sólida e engajada de usuários.
Já os anúncios pagos podem ser pensados para ações pontuais e específicas, além do intuito de impulsionar os acessos dos conteúdos orgânicos para que ainda mais pessoas entrem no seu funil de vendas e sejam engajadas pelo conteúdo da sua empresa.
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