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A experiência do usuário como estratégia para aumentar a conversão de leads
- 9 de novembro de 2021
- Posted by: Lab Persona
- Category: Inbound Marketing Marketing Digital
A maioria dos empreendedores já concorda que uma presença sólida na internet virou requisito para aumentar a competitividade das empresas, mas você já parou para pensar como a experiência do usuário é importante nesse sentido?
Se uma boa estratégia online deve garantir que a audiência esteja engajada e interessada nos conteúdos da sua marca, então é fundamental oferecer meios práticos e atraentes de interagir com as pessoas, para que seja mais fácil para elas se relacionarem durante sua navegação.
A área de UX experience visa justamente cumprir esses objetivos, adaptando o visual e a navegabilidade dos sites para que o seu uso seja o mais intuitivo possível.
Considerando que 75% dos internautas julgam um website ou um e-commerce visualmente, e que 38% os abandonam caso estejam insatisfeitos com aquilo o que vêem (RubyGarage), é fácil concluir como esse cuidado é indispensável para aumentar a conversão de leads.
Para que você domine o assunto e impulsione os resultados das suas campanhas, elaboramos este artigo para esclarecer a importância de investir na experiência do usuário e os melhores meios para melhorá-la. Acompanhe.
Como a experiência do usuário influencia na conversão de leads?
Uma estratégia de inbound marketing eficiente é aquela que resolve os problemas das pessoas. O público tem necessidades, e seu objetivo é compartilhar informações até que ele reconheça as melhores soluções para essas demandas na autoridade construída por sua marca.
Essa lógica é válida para todo o universo online. Em um e-commerce, por exemplo, se alguém quer comprar algo, cabe à sua empresa garantir que essa aquisição seja feita de forma rápida e simples, para que os consumidores conquistem o que desejam sem dificuldades.
No fim das contas, a meta é sempre garantir a conversão dos leads. O que muda é a trajetória construída até que esses clientes em potencial sintam-se estimulados a comprar.
Inúmeras táticas de vendas e indicadores de marketing são utilizados para que o público tenha interesse em determinado produto ou serviço e decida adquiri-lo. Simplificar o caminho até esse momento de decisão é a chave para ter sucesso nas suas ações na internet.
O UX experience considera que sua empresa pode ter apenas uma chance de conquistar a atenção do lead em meio às milhares de informações que ele encontra na web, e por isso os canais utilizados para interagir com ele devem ser os mais positivos e amigáveis possíveis.
Para isso, todo o ambiente digital criado pela marca deve proporcionar uma experiência do usuário convidativa, que leve em consideração seu comportamento no site para que ele encontre tudo o que precisa de forma clara e direta.
Pense da seguinte maneira: você quer que as pessoas acessem seu conteúdo ou comprem seus produtos. Ao mesmo tempo, essas pessoas também querem as melhores informações ou compras para si. Um bom UX é o que cria a “ponte” para facilitar esse encontro.
Lei de Hick e a tomada de decisão do usuário
Para melhorar a experiência dos usuários e atingir os objetivos mencionados acima, diversos elementos são levados em consideração.
Seja na criação de um blog, de um e-commerce, de um site institucional ou de qualquer outro canal online, a otimização vai desde o design gráfico, até a qualidade do conteúdo, a clareza das informações, a engenharia de software, o desenvolvimento da interface, e assim por diante.
Inúmeros princípios são utilizados para guiar os profissionais que buscam por um UX experience de qualidade, e um dos mais importantes deles é a Lei de Hick.
Ela é baseada nas conclusões dos psicólogos William Hick e Ray Hyman, que em 1952 estudaram a relação entre o número de estímulos e a reação das pessoas perante eles.
A pesquisa apontou que o tempo que um indivíduo leva para tomar uma decisão está diretamente relacionado à quantidade de opções que é oferecida a ele.
Ou seja, quanto mais possibilidades de escolha são apresentadas, mais tempo será gasto até que uma decisão final seja tomada.
Atualmente, a Lei de Hick é utilizada pelos designers para determinar quantas funcionalidades um site deve oferecer e como isso afeta a conversão de leads.
A ideia é não sobrecarregar a audiência com informações e elementos visuais, eliminando tudo o que é desnecessário ou dividindo as funções em categorias de páginas específicas.
Seja nas ferramentas de navegação, no conteúdo da página, na seleção de produtos, no conjunto de imagens ou em qualquer outro segmento do site, procura-se apresentar somente a quantidade ideal de informações naquele momento.
Ao eliminar o que não é essencial, as interações do usuário se tornam mais rápidas. Consequentemente, as chances de as pessoas perderem seu interesse e sair da página são menores. O resultado direto, portanto, é um volume maior de conversões.
O que pode estar atrapalhando a conversão do seu site?
Além de seguir os requisitos da Lei de Hick e criar elementos mais enxutos para seu site, também é importante ficar atento a outros pontos cruciais para a experiência do usuário.
Abaixo, selecionamos algumas das falhas de UX experience que mais comprometem a conversão de leads:
Seu site demora muito para carregar
Quanto mais uma página demora para carregar, maior é a tendência de que os visitantes sintam-se frustrados e saiam dela.
Para você ter ideia, dados publicados no Inside Design indicam que sites lentos geram prejuízos de até 2,6 bilhões de dólares no mercado.
Dos fatores que mais levam à lentidão, e que precisam ser corrigidos por sua equipe, destacam-se:
- códigos mal otimizados;
- HTML, CSS e JavaScript excessivos;
- tamanho ou formato inadequado de imagens;
- scripts usados equivocadamente.
Sozinhos, cada um desses detalhes até parecem pequenos. Contudo, sua otimização conjunta pode fazer toda a diferença na velocidade de navegação.
Muitos pop-ups, ads e notificações
Quando citamos os sites com excesso de elementos no item anterior deste artigo, não nos referimos somente às ferramentas de navegação.
Muitas práticas de marketing são baseadas em notificações de ofertas ou conteúdos, pop-ups e anúncios apresentados aos usuários dentro de sites.
O problema é que, quando eles são usados sem critério e em demasia, o resultado pode ser o oposto ao esperado, gerando perdas na conversão de leads.
Só no segmento de aplicativos, 78% dos usuários os deletam quando são incomodados com notificações excessivas, segundo uma pesquisa divulgada no portal Fast Company.
Em todos os casos, tenha em mente que sua prioridade é a experiência do usuário, e isso significa que tudo aquilo que atrapalha a fluidez da navegação deve ser retirado.
Portanto, analise com a sua equipe quais são as notificações essenciais para a sua estratégia e retire todas aquelas que não são indispensáveis.
Não é mobile friendly
Um levantamento realizado pela FGV revelou que, dos 424 milhões de dispositivos digitais em uso no Brasil, 234 milhões são smartphones. Isso significa que há mais aparelhos mobile em uso do que habitantes no país.
A mobilidade já lidera o uso da internet em âmbito nacional e mundial, e ignorar esse fato pode ser crucial na experiência do usuário oferecida por sua empresa.
Não por acaso, 85% dos internautas concordam que uma página mobile deve ser tão funcional quanto um site usado pelo computador, de acordo com o artigo do Inside Design que mencionamos anteriormente.
Investir em um website responsivo não é simplesmente adaptar sua interface ao tamanho da tela de um celular.
Na hora da adequação, todas as interações devem levar em consideração o comportamento das pessoas enquanto utilizam um dispositivo móvel.
Isso vai desde a otimização de campos de formulário, da adequação do tamanho dos textos, no tempo de carregamento das imagens, na priorização de certos elementos em detrimento de outros, e assim por diante.
Ações de UX para implementar
Agora que você já conhece a importância do UX experience e quais os pontos de atenção para melhorá-lo, confira algumas dicas finais para que sua experiência do usuário seja sempre aprimorada:
Mapa de calor
Para compreender como a audiência se comporta enquanto utiliza um site, muitos profissionais de marketing e de design utilizam ferramentas de mapa de calor.
Esse tipo de sistema oferece uma visualização sobre as áreas da página que são mais visualizadas, quais elementos são mais clicados, entre outros insights importantes para entender os padrões de navegação.
A partir do entendimento fornecido pelo software, você pode determinar onde as pessoas têm mais dificuldades para navegar e quais segmentos são mais amigáveis durante seu uso.
Como resultado, seu time pode mudar a posição de certos itens e realizar testes A/B até encontrar o padrão mais fluido e intuitivo para a utilização dos usuários.
Informações claras e uso de ícones
Quando alguém busca por uma informação no seu site ou por um produto no seu e-commerce, a expectativa é encontrar aquilo que se precisa da forma mais rápida e prática possível.
Essa afirmação pode até parecer óbvia, mas muitas empresas ainda pecam na hora de facilitar esse processo de “procura”.
Uma linguagem muito técnica ou pouco precisa pode dificultar o entendimento dos usuários. Por isso, aposte em uma comunicação clara e direta.
Além disso, use e abuse dos elementos visuais, como ícones e imagens que tornam mais simples o entendimento sobre a navegação ou sobre o conteúdo em si.
Esteja alinhado com a LGPD
Aprovada em 2018 e em vigor desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados já é um dos temas de maior prioridade entre as empresas.
Sua finalidade é proteger os dados das pessoas e garantir mais transparência para seu uso, que se tornou maciço para alimentar diferentes estratégias de marketing e de vendas.
Da mesma forma que os empreendedores estão cientes de suas novas responsabilidades no tratamento de dados, a LGPD também tornou os usuários mais conscientes sobre seus direitos.
Isso significa que um bom UX experience é aquele que respeita as diretrizes da legislação, facilitando o processo de consentimento e a transparência quanto ao uso de informações.
Nesse sentido, é importante que as páginas ofereçam avisos sobre a coleta de cookies, seleções práticas para o aceite dos dados coletados, opções simples para selecionar os níveis de coleta, ferramentas para a retirada de consentimento, páginas com Políticas de Privacidade claras, entre outros cuidados semelhantes.
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